quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Biogás: A Energia Que Vem do Lixo



Pegando o embalo do caso do complexo do Shopping Center Norte, em São Paulo, que possui grande concentração de gás metano em seu subsolo, e consultando especialistas no assunto, pode-se perceber que esse gás, que é proveniente do lixo em decomposição, tem grande potencial energético.
Segundo dados do site da organização Eco Desenvolvimento,  é desperdiçada anualmente uma quantidade de energia que pode abastecer aproximadamente 18 milhões de residências.
Estimativas divulgadas pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) mostram que o Brasil gerou mais de 57 milhões de toneladas de resíduos sólidos em 2009, um crescimento de 7,7% em relação ao volume do ano anterior. Só as capitais e as cidades com mais de 500 mil habitantes foram responsáveis por quase 23 milhões de toneladas de Resíduos Sólidos Urbanos no ano. Agora imaginem todo esse material considerado lixo se tornando energia?!
De acordo com o estudo do potencial da geração de energia renovável proveniente dos “aterros sanitários” nas regiões metropolitanas e grandes cidades do Brasil, da Esalq (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiróz” da Universidade de São Paulo) o biogás é formado pela decomposição de resíduos orgânicos depositados nos aterros e lixões, e tem como um dos seus principais componentes o gás metano, que é um dos principais causadores do efeito estufa.
Para realizar a transformação do biogás em energia é necessário realizar um estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental, e o custo da implantação de um empreendimento deste tipo pode ser muito variável. Abandonar o que estamos acostumados nem sempre é fácil. Ainda mais se nesse caso, para adquirir novos hábitos, precisemos pagar mais. É esse o perfil mundial no caso da energia.
Transformando lixo em energia
Antes de transformar o biogás extraído da decomposição da matéria orgânica presente no lixo em energia, deve-se lembrar que é necessário criar todo um sistema de drenos para a sua captação. Outros pontos importantes a serem levados em consideração antes da conversão são o teor reduzido de metano no biogás em comparação ao gás natural e as impurezas presentes que, dependendo da concentração, deverão ser tratadas. Finalmente, para gerar energia serão necessários diversos equipamentos como, por exemplo, caldeira, turbina, trocadores de calor, transformadores e subestação de energia, além de dispositivos de segurança.
Fonte: Greenpeace

A primeira floresta vertical do mundo



Olá pessoal, me desculpe pela demora em novos posts, estava um pouco ocupado com outros assunto, mas hoje não podia deixar de criar um novo post com um e-mail, que para mim, é super interessante. Alguém já ouviu falar da de alguma floresta vertical? Pois é, ela está sendo construída em Milão, na Itália, a “primeira floresta vertical do mundo”, o prédio Bosco Verticale (literalmente “Floresta Vertical”). Na prática, são duas torres residenciais de 110 e 70 metros cada com as fachadas cobertas com 900 árvores e diversas outras plantas. O conceito, do arquiteto Stefano Boeri, é construir em uma das cidades mais poluídas do mundo um prédio que produz oxigênio, absorve gás carbônico e protege os moradores da radiação solar.
A invenção de Boeri foi destaque de uma reportagem do jornal inglês Financial Times, ao lado de outras construções “verdes” pelo mundo. Prédios com árvores e plantas são tendência na arquitetura, uma forma de trazer o verde de volta às grandes metrópoles de concreto. Para se ter uma idéia, a vegetação do Bosco Verticale ocuparia uma área de 10 mil metros quadrados, o equivalente a um campo de futebol de floresta.
A cortina de poluição da ilustração acima é familiar para quem conhece São Paulo, certo? Pois não estamos muito atrás nessa tendência. A reportagem elenca como o “prédio verde mais cultuado do momento” o Harmonia 57, já construído na capital paulista pela Triptyque.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Desabafo de uma senhora idosa sobre a onda de preservação do meio ambiente


Caros amigos leitores do blog. Não pude deixar de criar este post com esse e-mail que acabei de receber. Olha que interessante quando discutimos a situação de que hoje precisamos nos preocupar com o meio ambiente porque nossos antepassados não o faziam. Será??

DESABAFO

"Na fila do supermercado o caixa diz a uma senhora idosa que deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não eram amigáveis ao meio ambiente. A senhora pediu desculpas e disse: Não havia essa onda verde no meu tempo... 
O empregado respondeu: "Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com nosso meio ambiente. " 
"Você está certo", responde a velha senhora, nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente. 
Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes. 
Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões. 
Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas. 
Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como? 
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. 
Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade. 
Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lámina ficou sem corte. 
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou de ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima. 
Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?
(Autor Desconhecido)

O verde está de luto...


Pessoal, estava agorinha lendo meus e-mails e uma companheira chamada Magalli membro oficial do Greenpeace me enviou a triste notícia que após uma longa luta contra o câncer, a queniana Wangari Maathai, conhecida por sua luta incessante em defesa dos direitois humanos e das florestas, faleceu na noite de ontem aos 71 anos em Nairobi, no Quênia.

Wangari Maathai foi a primeira mulher africana a receber o Nobel da Paz em 2004. Maathai era conhecida por seu ativismo e pela fundação do Movimento Cinturão Verde. Criado em 1977, o movimento foi resposável pela plantação de 20 milhões de árvores no Quênia. Outro foco da organização era a ajuda às mulheres para melhorar seus meios de subsistência provendo o acesso a recursos básicos como lenha, água e alimento, com a preocupação constante na boa gestão dos recursos naturais e das florestas. 

"A morte de Maathai é uma grande perda para todos os que a conheciam e para quem admirava sua determinação para fazer um mundo mais pacífico, mais saudável e um lugar melhor", diz nota publicada no site da organização.

Sugestão para nossa marca...


Bom dia alunos, companheiros e seguidores do nosso blog. Essa madrugada passei um tempinho trabalhando na criação de um símbolo exclusivo para nosso curso. Bom, devido ao tempo que não trabalho com a criação de arte de logotipos e a minha falta de criatividade consegui chegar nessa criação que estou publicando neste post. Assim peço a colaboração de todos para que dêem suas sugestões com relação a esta criação. Caso álgum de vocês tenha um conhecimento maior em outro programa ou seja criativo, estamos abertos para contribuições. Um grande abraço a todos. E até o próximo post.

Aula de 26 de setembro

Olá alunos, companheiros e seguidores do blog. Bom passando aqui para um post da aula do dia 26 de setembro. A aula de hoje foi bem proveitosa onde tratamos de assuntos como Preservação e Conservação Ambiental e também do tema Sustentabilidade. Durante a aula, discussões sobre a diferença entre preservação e conservação foram propostas pela professora Cida. Opiniões diversas surgiram e foi mostrado que essas palavras, que muitas vezes são tratadas como sinônimos, no campo ambiental são bem diferentes. Além do assunto conservacionismo e preservacionismo ainda surgiu o caminho do desenvolvimentismo que também foi brevemente discutido durante a aula.

Após tratarmos desses assuntos entramos então em outra discussão mais delicada, na qual tratamos da palavra Sustentabilidade. Essa parte foi mais explorada pela professora tendo em vista que a mesma se encontra em alta nos dias de hoje. Foi exposto que esta palavra está sendo muito utilizada no ramo do marketing porém muitos usuários da mesma não sabem bem o que significa este termo tão importante para a Educação Ambiental.

No próximo post discutiremos esses assuntos que foram discutidos nessa aula com mais detalhes e de forma mais técnica. Uma boa noite a todos os seguidores. Conto com a colaboração de todos e até o próximo post.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O que é Educação Ambiental?

Educação ambiental é uma novidade da educação, já praticada em alguns países, foi proposta em 1.999 no Brasil, tem o objetivo de disseminar o conhecimento sobre o ambiente. Sua principal função é conscientizar à preservação do meio ambiente e sua preservação, utilização sustentável.
É uma metodologia de análise que surge a partir do crescente interesse do homem em assuntos como o ambiente devido às grandes catástrofes naturais que têm assolado o mundo nas últimas décadas.
No Brasil, a Educação Ambiental assume uma perspectiva mais abrangente, não restringindo seu olhar à proteção e uso sustentável de recursos naturais, mas incorporando fortemente a proposta de construção de sociedades sustentáveis. Mais do que um segmento da Educação, a Educação em sua complexidade e completude.
A educação ambiental tornou-se lei em 27 de Abril de 1999. A Lei N° 9.795 – Lei da Educação Ambiental, em seu Art. 2° afirma: "A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.
A educação ambiental tenta despertar em todos a consciência de que o ser humano é parte do meio ambiente. Ela tenta superar a visão antropocêntrica, que fez com que o homem se sentisse sempre o centro de tudo esquecendo a importância da natureza, da qual é parte integrante.Desde muito cedo na história humana para sobreviver em sociedade, todos os indivíduos precisavam conhecer seu ambiente. O início da civilização coincidiu com o uso do fogo e outros instrumentos para modificar o ambiente, devido aos avanços tecnológicos, esquecemos que nossa dependência da natureza continua.